acervo e doações

ler para saber

A Casa de Cultura Fazenda São Luiz conta com um pequeno acervo
da história e cultura da região do vale do Paraíba paulista.

Traga o seu livro!
Aqui é um lugar legal para você que gosta de ler… 

Aceitamos doações de livros para as bibliotecas
da Casa de Cultura Fazenda São Luiz e
AMDE- Associação Mato Dentro

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A FAZENDA SÃO LUIZ prosperou no séc. XVIII com os cultivos de milho, tabaco e algodão, a produção de aguardente, a venda de capados e banha de porcos. Na segunda ou terceira década chega o café e florescem os cafezais….

BENFEITORIAS
DA FAZENDA DE MORADA
séc. XIX

Paiol, senzala, casas de tropas, estrebarias, pocilga, máquina de descaroçar algodão com casa nova e toda coberta de telhas, dois monjolos e vedos pastos; um oratório com imagens no valor de 150 mil réis…

Em 1836 a Fazenda possuía 63 escravos, com valores entre 150 e 500 mil réis cada um …

Esta é a história deste lugar, do vale do Paraíba, do ouro, dos cereais, das tropas, dos caixeiros viajantes, dos soldados da guarda nacional, do café, dos barões do Império, depois – a falência, o isolamento, a decadência e o renascimento! Venha conhecer parte dessa história!!!

A região é povoada de mistérios e os seus moradores acreditam em lobisomens, sacis, mula-sem-cabeça, boi-tá-tá etc.

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CRONOLOGIA valeparaibana

1688 – Primeira tentativa de estabelecimento de um povoado na região do rio Paraitinga. Indícios de indígenas na região;
1690 – Descoberta de ouro na região do rio das Velhas (MG) por bandeirantes Taubateanos;
1703 – Fundação da casa de registros no princípio da serra de Parati para cobrança dos direitos reais;
1748 – Capitania de São Paulo torna-se comarca do Rio de Janeiro;
1765 – Restauração da Capitania de São Paulo;
1769 – Fundação da Villa de São Luiz e Santo Antonio do Paraitinga;
1770 – O Vale do Paraíba é a região mais povoada da Capitania de São Paulo;
1811 – Sr. José Lopes Figueira adquire a propriedade Fazenda “Caxoeira” e reside no local com sua esposa, D. Ana Joaquina de Toledo, filha do povoador e fundador Mor desta Villa, Capitão Manoel Antonio de Carvalho;
1827 – Falecimento do Capitão Mor José Gomes de Gouvêa e Silva e nomeação do Capitão Mor José Lopes Figueira de Toledo;
1836 – Falecimento de D. Ana Joaquina de Toledo;
1853 – Capitão Victoriano herda da legítima paterna o sítio da “Caxoeira”;
1888 – Abolição da escravatura;
1889 – Proclamação da República;
1883 – Joaquim Pereira Campos Toledo herda o sítio da “Caxoeira”…

FAZENDA SÃO LUIZ

A Fazenda São Luiz, antiga Fazenda “Caxoeira”, teve importante participação na vida econômica e social luizense. O sítio foi adquirido no século XVIII e depois comprado em 1815 pelo Sr. José Lopes Figueira, III Capitão Mor de São Luiz e Santo Antonio do Paraitinga, esposo de Ana Joaquina de Toledo, filha do povoador e sesmeiro do Paraitinga, Manoel Antonio de Carvalho.

Nos inventários de 1836 encontramos 63 escravos trabalhando na propriedade na produção de capados, banha de porco, aguardente, algodão, plantação de café, fumo, milho e serviços caseiros e de tropas. A Fazenda chegou a possuir senzala, pocilga, casas de tropas, engenho, moinho, roda d’água, roda de bacalhau, máquina de descaroçar algodão e alambique.

O casarão-sede sofreu várias reformas em seus séculos de vida. Mas continua fiel ao estilo colonial tropeiro, com suas alcovas para visitantes, pé direito alto, telhas de canal ou de bica, divisórias internas de pau-a-pique, assoalho de madeira e capela interna. O lugar é, também, povoado de histórias e personagens lendários.

A Fazenda São Luiz está aberta para visitação e “pouso” aos feriados e finais de semana. E para grupos agendados com atividades recreativas, culturais e históricas em projetos pedagógicos nos dias alternados.

                                            fazendasaoluizsp@gmail.com
                                      Contato: (12) 97106020 ou 97058276

Casa de Cultura Fazenda São Luiz

  •              Culturas 

“Línguas desaparecem, tradições milenares são esquecidas, obras de arte são destruídas. Num mundo cada vez mais globalizado, o risco de padronização das culturas do planeta nunca foi tão grande. É preciso alertar o mundo sobre a importância da preservação da diversidade cultural dos povos. A diversidade da Terra não é constituída apenas de plantas e animais (biodiversidade), mas também de línguas e culturas encontradas nas diferentes sociedades humanas (diversidade cultural e lingüística). Um alerta: a perda dessa diversidade pode ser tão danosa para o planeta quanto a devastação do meio ambiente.

   “A vida de um conhecimento é  
   a sua comunicação”
                                                           Luís da Câmara Cascudo

 O fundo da ONU para a educação e cultura alertou o mundo moderno da ameaça a herança cultural como os danos ao meio ambiente! Os ecosistemas que compreendem os seres vivos e não vivos, sobrevivem a essa complexidade regulada pelo meio, a vida. As diferentes culturas é o que enriquece a diversidade dentro dos ecossistemas propondo resultados diferentes para as áreas geográficas semelhantes.